A Dança é a arte de mexer o corpo, através de uma cadência de movimentos e ritmos, criando uma harmonia própria. Não é somente através do som de uma música que se pode dançar, pois os movimentos podem acontecer independente do som que se ouve, e até mesmo sem ele. A história da dança retrata que seu surgimento se deu ainda na pré-história, quando os homens batiam os pés no chão. Aos poucos, foram dando mais intensidade aos sons, descobrindo que podiam fazer outros ritmos, conjugando os passos com as mãos, através das palmas.
O surgimento das danças em grupo aconteceu através dos rituais religiosos, onde as pessoas faziam agradecimentos ou pediam aos deuses o sol e a chuva. Os primeiros registos dessas danças mostram que as mesmas surgiram no Egito, há dois mil anos antes de Cristo.
Mais tarde, já perdendo o costume religioso, as danças apareceram na Grécia, em virtude das comemorações aos jogos olímpicos. O Japão preservou o carácter religioso das danças, onde as mesmas são feitas até hoje, nas cerimónias dos tempos primitivos. Em Roma, as danças se voltaram para as formas sensuais, em homenagem ao deus Baco (deus do vinho), onde dançava-se em festas e bacanais.
Nas cortes do período renascentista, as danças voltaram a ter carácter teatral, que estava se perdendo no tempo, pois ninguém a praticava com esse propósito. Praticamente daí foi que surgiram o sapateado e o balé, apresentados como espectáculos teatrais, onde passos, música, vestuário, iluminação e cenário compõem sua estrutura. No século XVI surgiram os primeiros registos das danças, onde cada localidade apresentava características próprias. No século XIX surgiram as danças feitas em pares, como a valsa, a polca, o tango, dentre outras.
Estas, a princípio, não foram aceitas pelos mais conservadores, até que no século XX surgiu o rock’n roll, que revolucionou o estilo musical e, consequentemente, os ritmos das danças. Assim como a mistura dos povos foram acontecendo, os aspectos culturais foram se difundindo.